Amazonino volta a ser alvo de investigação

Após dois anos de investigação, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) resolveu estender por mais um ano as arguições acerca do inquérito que apura as eventuais irregularidades no contrato formalizado, sem licitação, entre Amazonino Mendes e a empresa Giuliani Security & Safety, do ex-prefeito nova iorquino Rudolph Giuliani, firmado em 2018.

Na portaria publicada pelo órgão no último dia 16 de julho, o MP também reitera o pedido feito à Casa Civil para a obtenção de cópias dos relatórios referentes ao contrato da época da gestão de Amazonino que previa a guarda do sistema de segurança em três frentes: proteção das fronteiras; gestão dos presídios e punição e controle rígido dos criminosos de alta periculosidade.

Relembrando

Ao lado do então assessor especial de Economia e Finanças, Samuel Hanan; Orsine Oliveira, que era presidente da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), e de seu secretário particular, major Otávio Junior, Amazonino Mendes foi até Nova Iorque em busca da parceria internacional na área de segurança.

Na época Amazonino alegava que queria dar mais eficiência ao sistema com o uso tecnologia e buscou Giuliani, conhecido por reduzir em mais de 60% os índices de violência em Nova York, a cidade mais populosa dos EUA, durante a implantação do programa ‘Tolerância Zero’, no período de 1994 a 2002.

Sem licitação, o contrato foi alvo de duras críticas da sociedade e de parlamentares pelo valor global ultrapassar a casa dos R$ 5 milhões.

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