Nala, a filha recém-nascida da cantora Iza com o empresário Yuri Lima, tem sido alvo de ataques preconceituosos desde o anúncio de seu nascimento no último domingo (13/10). A artista compartilhou nas redes sociais uma foto da mãozinha da menina, acompanhada de uma mensagem cheia de amor, que evocou uma celebração calorosa da chegada da nova integrante da família.
“Que tu virias numa manhã de domingo, eu te anuncio nos sinos das catedrais…”, escreveu Iza, expressando a alegria e a emoção que envolvem a maternidade. Contudo, a felicidade da família foi ofuscada por comentários de ódio e preconceito de internautas que questionaram a raça da criança, insinuando que sua pele clara não se encaixa nas expectativas que têm em relação à figura pública da mãe.
Diversos comentários maldosos surgiram nas redes sociais. “Não palmitem! A filha da Iza nasceu BRANCA. BRANCAAAA!”, exclamou um usuário. Outro desdenhou: “Branca? Não queremos”. Essas manifestações não apenas revelam a intolerância racial, mas também expõem a hipocrisia que muitos enfrentam ao tentarem determinar o que uma figura pública, especialmente uma mulher negra, deveria representar em termos de raça e aparência.
Foto: Divulgação
O racismo intrínseco nas críticas direcionadas a Nala reflete um problema mais amplo na sociedade, onde a cor da pele e a origem étnica ainda geram divisões e hostilidade. Em uma das interações, um internauta fez um comentário que capturou a essência desse debate: “A ‘pirraia’ nasceu branca? Que mico!”. O tom de zombaria não apenas despreza a criança, mas também perpetua estereótipos prejudiciais sobre a identidade racial.
Outros comentários foram igualmente insensíveis. “A Iza palmitou, levou chifre do branco, dublou Rei Leão, batizou a filha de Nala e, mesmo sendo um símbolo feminista preto, vai passar o resto da vida amando a filha branca, de um claro básico”, criticou um usuário. Essas afirmações insinuam que a identidade racial da mãe deveria refletir-se na cor da pele da filha, ignorando completamente a complexidade da herança genética.
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Em meio à avalanche de ódio, alguns internautas manifestaram apoio à Iza e sua família. Um usuário do X (antigo Twitter) afirmou: “Só tem doente. Olha que estão falando de um bebê inocente. Imagina se essa gente tivesse poderes, o que poderiam estar fazendo décadas atrás. A mente do ser humano é perversa e podre”. Esse tipo de resposta destaca a necessidade de uma mudança de mentalidade em relação à aceitação e ao amor por todas as crianças, independentemente da cor da pele.
Fonte: Redação AM Post