Governo do Amazonas engana médicos que arriscaram suas vidas no Hospital de Campanha Nilton Lins

 Após encerrar decretos da Pandemia do Coronavírus, liberar volta às aulas, Governador do Estado do Amazonas, esqueceu de pagar os médicos que tanto se dedicaram no Hospital de Campanha Nilton Lins.

Foto: Divulgação / RCOM

Nossa redação recebeu denúncias de médicos que prestaram serviços no hospital durante toda a pandemia, que até nesta presente data 13 de agosto, não receberam o acordado. Segundo o coordenador médico responsável, eles começaram a atender os pacientes no dia 18 de Abril, com pessoas que foram transferidos do Hospital 28 de Agosto em estado grave, pois a estrutura não comportava os aparelhos respiradores. O médico coordenador relatou, que todos os médicos trabalhavam com folha de frequência diária. Sem contar que muitos médicos e prestadores de serviços foram contaminados pelo covid-19.  “Wilson Lima, não leva em conta em nada do que passamos, desde ficarmos doentes, deixarmos nossas famílias em risco e muita das vezes sozinhos por tempos”, ficamos doentes no físico e na alma, nosso psicológico literalmente mexido por conta da pandemia.

Entramos em contato com a empresa Líder Serviços de Apoio Gestão e Saúde que ganhou a licitação para prestar os serviços médicos e de imagens no Hospital de Campanha Nilton Lins, conversamos com Dr Marcos Takeda, advogado da empresa, que nos esclareceu algumas coisas.

Dr. Marcos relatou que; através de processo cotação a empresa Líder fechou contrato em R$ 1.0650,00 ( Um milhão e Seiscentos e Cinquenta Mil) para prestar os serviços, mas que apenas foi emitida uma nota no valor de R$800,00 mil, depois disso, nada mais foi pago. Os médicos só receberam o primeiro mês de trabalho. Hoje, os médicos cobram até mesmo em tom ameaçador. Tivemos acesso em algumas conversas, e uma delas, o médico doente implora pelo pagamento. Lamentável a situação do nosso profissional da saúde no Amazonas.

Sem contar que o próprio Sindicato dos Médicos (Simeam) se recusou a prestar serviços para o Governo do Estado. A Líder, fez um acordo com a UEA que pegaram os médicos já formados, até mesmo alunos recém formados vindo do interior, com essa posição, muitos médicos profissionais, se sentiram frustrados. Ao fechar o contrato, segundo a OS (Ordem de Serviço) da SUSAM, o pagamento seria com 180 dias para o recebimento, que até hoje não foi confluído.

Os médicos atenderam certa de 400 pacientes do Covid-19, onde cada um realizou mais de três exames de imagem, uma vez atendido, e ao ser diagnosticado, precisa-se também realizar com 15 dias para saber o andamento do tratamento.

A empresa Líder com seu Advogado Dr Marcos Takeda, entraram no TCE com pedidos de uma investigação antecipada nos contratos da empresa, para que sejam apurados, e irá procurar outros órgãos competentes, para que tudo seja esclarecido.

Em relação a denúncia de contratos com outros hospitais estaduais, foram todos licitados, e serão entregues a CPI para serem analisados. Espero que haja imparcialidade em ‘julgar’, a empresa que trabalha com assessoria jurídica muito boa, e não faz nada fora da lei, disse Dr Marcos Takeda.

Em contra partida, a redação recebeu denúncias de outro médico que relata, que a empresa que assumiu o hospital a Medplus, têm ligação com a secretária de Saúde Simone Papaiz. Simone foi presa no dia 30 de junho pela Operação Sangria.

A redação irá apurar os fatos…

Da redação Rcom

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