O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), negou a prisão dos quatro baderneiros identificados como Enrick Benigno Lima, Marcos Vinicius Mota da Silva, Joaquim Neto e Pedro Henrique de Carvalho Baima, filmados “tocando o terror” pelas ruas de Manaus na última semana.
A prisão teria sido negada pelo Promotor da 12ª Promotoria de Justiça, André Alecrim Marinho, que já teve um pedido disciplinar aberto pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), após uma denúncia de que o promotor teria assinado pareceres em nome da esposa, em 2008, quando ela acumulava a função de promotora eleitoral.
Nas imagens captadas e postadas nas redes sociais, é possível ver o grupo de playboys agredindo moradores de rua, vandalizando lojas, jogando coquetéis molotov em latas de lixo e dando tiros por alto com armas de fogo
Ainda segundo informações, não é a primeira vez que o grupo comete esse tipo de violência patrimonial.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), emitiu uma nota acerca do caso. Confira na íntegra:
A 11ª Promotoria de Justiça Criminal esclarece que o procedimento em questão tramita sob segredo de justiça. Cabe destacar que, conforme a Constituição Federal, os membros do Ministério Público possuem independência funcional seguindo os ditames legais. Nessa esteira, o parecer emitido se posicionou nos requisitos da Lei nº 7.690, de 1989, bem como no posicionamento do Supremo Tribunal Federal no julgamento das ADIs nº 33, 60 e 41, 09, que estabeleceu limites para a decretação da prisão temporária.
Atualmente, o requerimento encontra-se sob análise do Poder Judiciário, no qual, caso haja discordância, poderá deferir a medida.
Assina o promotor André Alecrim Marinho, promotor da 11ª Promotoria de Justiça Criminal.
Fonte: Portal Capital Am