Vereadores derrotados tentam derrubar vereadores eleitos.

A frustração pela derrota nas eleições municipais de 2024 em Manaus levou alguns candidatos a vereadores, agora derrotados, a articular denúncias infundadas e inverídicas. Entre essas alegações falsas, destaca-se a denúncia de fraude nas cotas de gênero.

Conforme denúncia apresentada pelos candidatos não eleitos, o Partido AGIR, Democracia Cristã e a federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) teriam registrado candidaturas femininas fictícias para atender à legislação eleitoral.

Cícero Pereira da Silva, candidato a vereador pelo partido Progressistas nas eleições municipais deste ano e atualmente suplente, é um dos vereadores derrotados que apresentaram as referidas acusações. Ele alega fraude na cota de gênero por parte da federação Brasil da Esperança, partido que elegeu José Ricardo (PT) e reelegeu Jaildo Oliveira (PV), alegando a existência de candidata fantasma. Seu pedido de liminar para impedir a diplomação de Jaildo e José Ricardo foi indeferido.

O vereador Caio André, envolvido em diversos escândalos de corrupção durante sua presidência na Câmara Municipal de Manaus, ingressou com ação acusando o partido AGIR de fraude eleitoral. A denúncia alega violação da legislação sobre candidaturas femininas. Similarmente à ação de Cícero, o pedido de liminar de Caio André para impedir a diplomação de Dione Carvalho, Rosinaldo e Janjão foi indeferido.

Os candidatos não eleitos requereram liminar para suspender as diplomações, pedido indeferido pelo Juiz Rafael Rodrigo da Silva.

Conforme declara o presidente do partido Agir, César Marques, todas as denúncias são infundadas e desprovidas de provas, configurando-se como perseguição política e ato de desespero. O partido Agir, assegura o presidente, cumpriu integralmente todas as normas estabelecidas pelo TRE.

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